Tributação para prestadores de serviços: o guia completo

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Tributação para prestadores de serviços: entenda como funciona

Neste artigo, você vai entender como funciona a tributação para prestadores de serviços e como reduzir a carga tributária e aumentar a lucratividade do seu negócio.

Você sabia que os prestadores de serviços podem pagar até 40% de impostos sobre o seu faturamento? Por isso, é importante entender sua tributação!

Tributação é o processo pelo qual o governo arrecada recursos financeiros dos cidadãos e das empresas para custear as despesas públicas, como saúde, educação, segurança, infraestrutura, etc.

Neste artigo, você vai entender como funciona a tributação para prestadores de serviços e como escolher o melhor regime tributário para o seu caso.

Acompanhe!

Tributação: quais são os principais tributos para prestadores de serviços?

Os prestadores de serviços são aqueles que realizam atividades de natureza intelectual, técnica, artística ou científica, sem vínculo empregatício, como:

  • Médicos.
  • Advogados.
  • Engenheiros.
  • Arquitetos.
  • Professores.
  • Consultores, etc. 

Os principais tributos que incidem sobre os prestadores de serviços são:

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

É o imposto que incide sobre os rendimentos obtidos pelos prestadores de serviços que atuam como pessoa física. 

O IRPF é calculado com base em uma tabela progressiva, que varia de acordo com a faixa de renda do contribuinte. 

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

É o imposto que incide sobre os lucros obtidos pelos prestadores de serviços que atuam como pessoa jurídica. 

O IRPJ é calculado de acordo com o regime tributário escolhido pela empresa, que pode ser o Lucro Real, o Lucro Presumido ou o Simples Nacional

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

É o tributo que incide sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas, destinado ao financiamento da seguridade social. 

A CSLL é calculada e paga juntamente com o IRPJ, seguindo as mesmas regras e alíquotas do regime tributário escolhido pela empresa.

Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

São tributos que incidem sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas, destinados ao financiamento da seguridade social e do seguro-desemprego. 

O PIS e a COFINS são calculados e pagos juntamente com o IRPJ e a CSLL, seguindo as mesmas regras e alíquotas do regime tributário escolhido pela empresa.

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)

É o imposto que incide sobre os serviços prestados pelos prestadores de serviços, seja como pessoa física ou jurídica. 

O ISS é um tributo municipal, ou seja, cada município tem autonomia para definir a sua alíquota, que varia de 2% a 5%, de acordo com a lista de serviços anexa à Lei Complementar n.º 116/2003. 

Veja também:

Como escolher o melhor regime de tributação para prestadores de serviços?

A escolha do regime tributário é uma decisão estratégica para os prestadores de serviços, pois pode influenciar diretamente na carga tributária e na lucratividade do negócio. 

Para escolher o melhor regime tributário, é preciso considerar alguns fatores, como:

Faturamento anual da empresa: 

O Simples Nacional é um regime simplificado e vantajoso para as empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. 

Ele unifica o pagamento de vários tributos em uma única guia, com alíquotas reduzidas e progressivas. 

Já o Lucro Presumido é um regime que presume o lucro da empresa com base em uma porcentagem fixa sobre o faturamento, que varia de 8% a 32%, dependendo da atividade. 

O Lucro Real, por sua vez, é um regime que apura o lucro da empresa com base na contabilidade, considerando todas as receitas e despesas. 

Ele é obrigatório para as empresas que faturam mais de R$ 78 milhões por ano ou que se enquadram em determinadas atividades, como bancos, seguradoras, etc.

Margem de lucro da empresa: 

O Lucro Real pode ser mais vantajoso para as empresas que têm uma margem de lucro baixa, pois permite deduzir as despesas operacionais e os prejuízos acumulados. 

O Lucro Presumido, por sua vez, pode ser mais vantajoso para as empresas que têm uma margem de lucro alta, pois tem uma alíquota menor sobre o lucro. 

Já o Simples Nacional pode ser mais vantajoso para as empresas que têm uma margem de lucro média, pois tem uma alíquota progressiva sobre o faturamento.

Localização da empresa: 

Alguns municípios oferecem incentivos fiscais para os prestadores de serviços, como a redução ou a isenção do ISS, e a concessão de créditos tributários. 

É importante verificar a legislação municipal antes de escolher o regime tributário.

A Digycon pode te auxiliar!

A tributação para prestadores de serviços é um tema complexo, que exige planejamento e conhecimento.

Por isso, a SEGURA CONTABILIDADE oferece um serviço personalizado, com profissionais qualificados para auxiliar neste processo e sanar qualquer dúvida.

Ficou curioso? Entre em contato conosco e saiba mais sobre a tributação para prestadores de serviços.

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